Quincy Jones, um dos maiores nomes da história da música, morre aos 91 anos

  • 05/11/2024
(Foto: Reprodução)
Em 1979, ele começou a parceria com um jovem cantor americano chamado Michael Jackson. Gravaram três discos juntos. Um deles foi 'Thriller' - até hoje o disco mais vendido da história. Produtor musical Quincy Jones morre em Los Angeles aos 91 anos Morreu na noite de domingo (3), aos 91 anos, o produtor americano Quincy Jones - um dos maiores nomes da história da música. Há muito pouco que Quincy Jones não tenha feito no mundo da música. E é mais difícil encontrar algo que ele não tenha feito bem. Para dar uma dimensão da sua influência, é bom começar lembrando que ele é uma das poucas pessoas no mundo a ter ganhado todos os quatro principais prêmios das artes nos Estados Unidos. Ganhou o Grammy, da música - 28 deles, para ser exato -; mas também o Emmy, da televisão; o Oscar, do cinema; e o Tony, do teatro. Antes de gabaritar as premiações, ele participou da invenção do jazz. Começou a tocar trompete aos 12 anos. Aos 14, já fazia shows em clubes com Ray Charles para ganhar dinheiro. Esteve também ao lado de Dizzy Gillespie, Billie Holiday e Duke Ellington. A fama de arranjador genial o tornou disputado por muitos músicos. Transitou do jazz ao pop, do blues ao rap. Trabalhou com os maiores intérpretes de diversas gerações, como Sarah Vaughn, Tony Bennett, Aretha Franklin e Frank Sinatra. Como produtor, redesenhou o que conhecemos hoje como música pop. Em 1979, ele começou a parceria com um jovem cantor americano chamado Michael Jackson. Gravaram três discos juntos. Um deles foi “Thriller” - até hoje o disco mais vendido da história. Na época, Quincy disse: "O que me surpreende é que as pessoas se distraem da música e da performance de Michael por causa das excentricidades dele. É como alguém dizendo que tem uma teia de aranha no teto da Capela Sistina”. Quincy Jones, um dos maiores nomes da história da música, morre aos 91 anos Jornal Nacional/ Reprodução Em 1985, Quincy foi o produtor de um feito musical único. Reuniu 46 dos maiores músicos da época - Michael Jackson, Bruce Springsteen, Tina Turner, Bob Dylan, Ray Charles, Stevie Wonder, Paul Simon, Cyndi Lauper... E não ia dar tempo de terminar a lista. Todos juntos para gravar “We are the world”, com o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na África. Em uma entrevista, disse que se sentia a pessoa mais abençoada do planeta pelo caminho que trilhou. Quincy teve uma relação próxima com o Brasil. Esteve no país diversas vezes, a primeira em 1956 e ficou influenciado pela bossa nova. Em 1962, ele gravou um disco chamado “Big Band Bossa Nova”, com músicas de artistas brasileiros, mas também com uma música nova, que continua tendo os acordes muito facilmente reconhecidos até hoje: "Soul Bossa Nova". Por aqui, ainda gravou com Ivan Lins, Simone e Milton Nascimento, que nesta segunda-feira (4) escreveu: "Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Descanse em paz, querido irmão”. LEIA TAMBÉM Como Michael Jackson e Quincy Jones criaram 'Thriller', o álbum mais vendido de todos os tempos Morre Quincy Jones: quem foi o gigante da música que trabalhou com Michael Jackson, Frank Sinatra e Milton Nascimento Morte de Quincy Jones: famosos prestam homenagens ao músico

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/11/04/quincy-jones-um-dos-maiores-nomes-da-historia-da-musica-morre-aos-91-anos.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 5

top1
1. Deus Proverá

Gabriela Gomes

top2
2. Algo Novo

Kemuel, Lukas Agustinho

top3
3. Aquieta Minh'alma

Ministério Zoe

top4
4. A Casa É Sua

Casa Worship

top5
5. Ninguém explica Deus

Preto No Branco

Anunciantes